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A bandeira vermelha sinaliza o aumento tarifário de energia elétrica no Brasil. A Aneel criou as bandeiras tarifárias para controlar a relação preço x consumo da energia elétrica em todo o território nacional.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a bandeira tarifária será vermelha a partir de junho 2021, sendo mantida até a produção de energia elétrica voltar ao normal.
A bandeira vermelha, patamar 2, significa um custo de R$6,243 para cada 100 KWh consumidos. As duas variáveis que definem a mudança de bandeira são o risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD).
A queda na produção de energia elétrica se deu, principalmente, pela crise hídrica, ocasionada pelo período de seca do inverno brasileiro e também pelo aumento do desmatamento.
Mas, você entende como funcionam as bandeiras tarifárias? Como a bandeira vermelha pode influenciar seu dia a dia? Sabe quais são as alternativas para economizar energia durante a bandeira vermelha?
Se você ainda não tem respostas para essas perguntas, continue acompanhando nosso blog, que vamos te mostrar como você pode economizar energia mesmo na bandeira vermelha.
Quais são as bandeiras tarifárias de energia?
As bandeiras tarifárias criadas pela Aneel compõem o sistema que sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica.
Dessa forma, a Aneel tenta conscientizar as pessoas para que diminuam o consumo de energia elétrica, principalmente em horários de pico, como das 17h às 21h.
As bandeiras tarifárias de energia elétrica são divididas em verde, amarela e vermelha. Elas indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
Segundo a Aneel, com as bandeiras, a conta de energia elétrica fica mais transparente e o consumidor tem mais informações a respeito do uso da energia elétrica no país.
Antes da criação das bandeiras tarifárias, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.
A Aneel entendeu que o consumidor deveria ter a informação mais precisa e transparente sobre o custo real da energia elétrica naquele determinado mês.
Portanto, não existe um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração. Dessa forma, o consumidor tem a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
Em outras palavras, com as bandeiras tarifárias, o consumidor assume um certo protagonismo, uma vez que ganha um papel mais ativo na definição de sua própria conta de energia.
Por exemplo, se a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo e diminuir o valor da conta, ou, ao menos impedir que ele aumente.
Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava aumentando naquele momento.
Como funcionam as bandeiras tarifárias de Energia Elétrica?
Antes de tudo é importante entender a diferença entre as tarifas e as bandeiras tarifárias propriamente ditas. Para isso, vamos explicar uma de cada vez.
As tarifas são cobradas no talão de energia dos consumidores e dão cobertura para os custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, além dos encargos setoriais.
Já as bandeiras tarifárias, por sua vez, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica no país. Então, dependendo das usinas utilizadas para gerar a energia, esses custos podem ser maiores ou menores.
Por isso, o Sistema Interligado Nacional (SIN) que monitora, administra e coordena a produção das bacias hidrográficas do Brasil, ajusta e reajusta as bandeiras tarifárias de acordo com cada região do país.
Portanto, quando a bandeira tarifária está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo no preço cobrado dos consumidores.
Se as condições hidrológicas passam a ser menos favoráveis, a bandeira fica amarela e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo, em torno de R$ 1,343 por 100 kWh (ou suas frações).
Mas, em condições muito desfavoráveis, a bandeira vermelha entra em cena e o adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo. Em torno de:
R$ 4,169 por 100 kWh (ou suas frações), para a Bandeira vermelha – patamar 1;
e de R$ 6,243 por 100 kWh (ou suas frações), para a Bandeira vermelha – patamar 2.
Quando o reajuste é feito, os custos da distribuidora são estimados, considerando um cenário favorável de geração, ou seja, um cenário em que a bandeira é verde.
Mas, se os custos de geração forem maiores e for necessário acionar a bandeira vermelha ou amarela, o consumidor paga as variações do custo de geração por meio das Bandeiras aplicadas.
Energia solar: uma solução viável para economizar energia elétrica
Como você deve ter percebido, apenas o sistema de bandeiras tarifárias não é suficiente para superar o alto consumo de energia elétrica no país.
Sem falar que a crise hídrica assola o país há mais de dois anos, deixando a produção das hidrelétricas cada vez mais comprometida.
A bandeira vermelha, então, faz com que alguns hábitos diários tenham que ser mudados.
Por exemplo, o banho quente tem que ser mais curto. O aquecedor para vencer o frio do inverno precisa ser deixado de lado.
Portanto, é preciso buscar novas alternativas para produção de energia elétrica. Soluções que sejam sustentáveis e renováveis.
O sistema de bandeiras tarifárias pode ajudar a diminuir o valor da conta, apenas, se houver também uma redução do consumo de energia.
Mas, no fim, é o comportamento consciente do consumidor que pode contribuir para o melhor uso dos recursos energéticos.
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