Sustentabilidade é a pauta do futuro

Não é nenhuma novidade o fato de que estamos utilizando muito mal os recursos naturais de nosso planeta.

A exploração desenfreada de nossas florestas e águas acontece há muito tempo e a cada ano que se inicia, a data limite para utilização aceitável chega mais cedo.

Estamos falando do Dia de Sobrecarga da Terra, um estudo calculado pela Global Footprint Network (GFN) e que consiste em uma análise minuciosa sobre como cada nação consome, explora e repõe seus recursos naturais.

O intuito é bem claro: descobrir em qual dia do ano o país em questão atingirá o limite do uso sustentável de seus recursos naturais.

Se desconsiderarmos o ano atípico de 2020, imposto pelo novo coronavírus e o isolamento social, o Dia da Sobrecarga da Terra acontece cada vez mais cedo.

Em 2018, a data limite foi primeiro de agosto. E se não mudarmos nossos hábitos, ela não diminuirá seu avanço.

Tal cenário vem causando preocupação e despertando a atenção de grande parte do mercado mundial, que estuda novas maneiras de viabilizar projetos, negócios e tecnologias que não só deixem de agredir o nosso meio ambiente mas também auxiliem em sua recuperação.

Dessa movimentação, podemos destacar o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) e os termos “pensamento verde”“economia verde” e “energia verde”.

Vamos entender melhor o que são e qual importância têm para nosso futuro?

O conceito ESG

conceito ESG basicamente traz à tona a preocupação com critérios de sustentabilidade e não apenas com o lucro dentro do mercado de negócios.

Ou seja, quem pratica o Environmental, Social and Governance está muito mais preocupado com o legado que tal projeto pode deixar no mundo do que propriamente o lucro que ele trará.

Aderir o conceito ESG representa uma verdadeira mudança de paradigmas nas relações entre as empresas, seus investidores e clientes.

Se antes as práticas sustentáveis eram encaradas como algo “obrigatório” na construção de imagem de marca, agora, pensar em sustentabilidade faz parte da estratégia financeira de cada uma dessas empresas.

E para aplicar projetos sustentáveis, as empresas precisam buscar novas maneiras de pensar negócios, relações institucionais e comerciais.

O pensamento verde

pensamento verde é uma filosofia, um conjunto de valores, que prega um estilo de vida sustentável para si e para seus semelhantes.

É extremamente importante ressaltar que pensamento verde e ambientalismo são termos diferentes e carregam significados diferentes.

Enquanto o ambientalismo se apresenta como um movimento político-social — e em sua grande maioria partidário —, o pensamento verde trabalha filosoficamente uma mudança no estilo de vida sem tomar partido de nenhuma ideologia política.

E “pensar verde”, independentemente de suas ideologias, é o primeiro passo para transformar negócios, cidades e nações.

A economia verde

A economia verde é um modelo de processos produtivos e comerciais que critica a busca pelo crescimento econômico “infinito”.

Seu pressuposto se baseia no seguinte pensamento: se a maioria de nossos recursos são finitos, por que nossa economia trabalha como se nada fosse acabar?

Além disso, a economia verde também aponta para o fato de que esse modelo “infinito” também ocasiona um grande desequilíbrio ambiental.

Ou seja, pensamento verde e economia verde estão diretamente conectados e são fatores indispensáveis na busca pelo desenvolvimento sustentável.

Energia verde: o fator diferencial

Ao analisarmos todos os movimentos de quebra de paradigma, podemos chegar a uma grande dúvida: existe algo que consiga unir todos esses modelos perfeitamente?

Evidente que nada é absoluto.

Mas, o conceito de energia verde se aproxima muito de uma união quase que perfeita entre ESG, pensamento verde e economia verde.

O que é energia verde

Podemos definir energia verde como um tipo de energia gerada através de fontes renováveis e que consequentemente não causa grandes impactos ambientais.

Basicamente, são energias limpas obtidas através de fontes como a água, o vento e a luz solar que, além de não poluir ou degradar o meio ambiente, também podem trazer benefícios sociais e econômicos em grande escala.

Utilizar eletricidade obtida através de energia solar fotovoltaica, por exemplo, é uma maneira prática de aplicar o conceito ESG, o pensamento verde e a economia verde.

Quais os tipos de energia verde

Existem variadas fontes de energias renováveis capazes de gerar eletricidade limpa e de qualidade.

Atualmente, as mais utilizadas são as provenientes da força das águas, da força dos ventos e da incidência dos raios solares.

O mais importante é que todas elas estão acessíveis em nosso planeta, e além disso, como o nome já diz, se renovam com grande velocidade.

Energia Solar

O Sol produz o recurso natural de maior abundância em nosso planeta: a luz solar.

A energia solar, um dos mais famosos tipos de energia verde, se utiliza desse recurso para produzir energia elétrica.

O processo consiste no aproveitamento da luz do sol para gerar eletricidade e aquecer a água para uso, e pode dar origem a duas energias diferentes: a solar fotovoltaica e a solar térmica.

Na primeira forma, são utilizadas células específicas que empregam o “efeito fotoelétrico” para produzir eletricidade.

A segunda forma, por sua vez, utiliza o aquecimento da água tanto para uso direto quanto para geração de vapor, que atuará em processos de ativação de geradores de energia.

É importante lembrar que podem ser utilizados também outros tipos de líquidos.

Energia eólica

O vento é um recurso energético renovável e, portanto, inesgotável.

Em algumas regiões do planeta, sua frequência e intensidade são suficientes para geração de eletricidade por meio de equipamentos específicos para essa função.

Basicamente, os ventos ativam as turbinas dos aerogeradores, fazendo com que eles convertam a energia mecânica produzida em energia elétrica.

Energia hidrelétrica

A energia hidrelétrica corresponde ao aproveitamento da água dos rios para a movimentação das turbinas de eletricidade.

No Brasil, essa é a principal fonte de energia elétrica, haja vista o grande potencial que o país possui em termos de disponibilidade de rios propícios para a geração de hidreletricidade.

Ela é obtida através de Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou Usinas Hidrelétricas (UHEs).

Benefícios que a energia verde proporciona

Além dos benefícios ambientais, a energia verde traz inúmeros benefícios sociais e econômicos.

Para o meio ambiente, sua utilização gera poucos resíduos poluentes na atmosfera, como o dióxido de carbono.

Também necessita de menor utilização de matérias-primas quando comparada às fontes de energia não-renováveis.

Há também uma grande preservação dos recursos naturais, aliviando o seu consumo desenfreado.

No âmbito social, a energia verde pode trabalhar como desenvolvedora econômica através da geração de empregos e segurança na distribuição de eletricidade.

E na ótica econômica, a energia verde oferece uma energia elétrica mais barata para o consumidor final, que além de pagar menos, ainda recebe um insumo de qualidade.

Como consumir energia verde

Algumas das formas mais fáceis e comuns de se consumir energia verde se dão através do mercado livre de energia e da Geração Distribuída.

Por se tratar de um consumo de fontes não convencionais, apostar em modalidades diferentes de consumo de energia elétrica é a maneira mais prática e benéfica.

Mercado livre de energia

Ao migrar para o mercado livre de energia, tanto Consumidores Livres quanto Consumidores Especiais podem contratar energia incentivada. Basta se enquadrar em um valor específico de demanda — entre 500 kW e 1500 kW.

SOLAZZI pode auxiliar você e sua empresa no processo de identificação de consumo para migrar para o ambiente livre.

Tudo é feito de maneira rápida, eficaz e assertiva.

Geração Distribuída

Em Geração Distribuída, é possível gerar energia elétrica junto ou próximo dos consumidores dentro da rede da distribuidora que aquela unidade consumidora se encontra.

E o modelo mais utilizado nessa modalidade é a energia solar fotovoltaica.

Ou seja, um consumidor de baixa tensão pode consumir energia verde e ter benefícios como redução nos custos da fatura de energia e utilização de energia limpa.

É possível, ainda, um autoconsumo remoto, uma submodalidade que permite que os créditos de energia gerados por um sistema fotovoltaico em um local A possam ser usados para reduzir o valor da conta de luz de um local B.

Solazzi trabalha com créditos de energia através de projetos renováveis com benefício de redução na fatura de energia elétrica para clientes de baixa tensão.

A energia verde no Brasil

O Brasil tem uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, atrás apenas da China e dos EUA.

Em 2017, cerca de 80% de toda a energia gerada no país foi por meio das fontes renováveis, a maior parte de fonte hídrica.

Isso nos coloca em uma posição altamente privilegiada no cenário das energias renováveis. Seja em investimento, consumo e/ou tecnologia.

O Brasil é líder nesse processo: somos responsáveis pela produção de 7,2% de toda a energia renovável mundial.

Enquanto isso, a matriz energética mundial tem apenas 13,7% de participação das energias limpas. A diferença é enorme.

E a tendência é que esse número cresça cada vez mais.

Ou seja, o futuro da energia verde em nosso país é altamente promissor, fazendo com que as perspectivas para os próximos anos sejam as melhores possíveis.

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