energia solar

As consequências da crise energética incluem aumento da conta de luz e a necessidade imediata de soluções alternativas de geração de energia.

O Brasil está vivendo em 2021 a pior crise energética em 91 anos. Esse dado está totalmente relacionado com a escassez de chuvas que assola o país nos últimos meses.

Com a falta de água, esse é o pior momento para a geração de energia desde 1930, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Um dos fatores para a falta de chuvas é a temperatura do oceano Atlântico, próximo ao Equador, no extremo norte. Com a temperatura desfavorável, as chuvas não vieram como esperado.

Isso levou a falta de água na maior parte do país responsável pela geração de energia elétrica. Os níveis dos reservatórios das hidrelétricas do Centro-Oeste e do Sul foram reduzidos de forma muito significativa.

Essas regiões são responsáveis pela geração de 70% da energia hidráulica do país. Por isso, o impacto foi sentido de forma tão massiva em todo o Brasil.

Para evitar o colapso do setor, o governo tem adotado algumas medidas visando evitar apagões, o que tem levado ao aumento na conta de luz, bem como à importação de energia elétrica de outros países.

A previsão para 2022 não é das melhores. Inclusive, essa crise é um fator de risco que pode reduzir o PIB em 2021 para baixo de 1%.

Porém, existem algumas alternativas. Leia até o final, para compreender melhor sobre a crise energética no Brasil, seus impactos e possíveis soluções.

 

O que é crise energética?

Uma crise energética é quando um país enfrenta dificuldades em gerar e distribuir energia. Envolve muitos fatores e consequências, políticas, econômicas e ambientais.

Durante uma crise, existe, portanto, um gargalo no fornecimento de recursos energéticos. 

Isso está, normalmente, relacionado a limitações das fontes de energia, juntamente com o desenvolvimento das cidades e o crescimento da população, que aumentaram a demanda por energia a nível mundial. 

O consumidor está pagando mais na conta de energia

Um dos efeitos da crise energética é o aumento da conta de luz para os consumidores.

Como o Brasil ainda depende da energia proveniente principalmente de hidrelétricas, com a falta de chuvas, é necessário utilizar outras fontes de energia. 

Porém, essas são alternativas mais caras, que elevam também o preço da conta de luz. 

Nos períodos de seca, a produção de energia acaba concentrada nas usinas termelétricas, que apresentam custos mais altos, repassados ao consumidor.

Especialistas defendem que é importante um planejamento estratégico de investimento em alternativas viáveis para geração de energia. É necessário mudar a matriz energética brasileira, focando em energia limpa, como a solar e a eólica. 

De 2001 até 2020 já houve avanços nesse sentido. A dependência das hidrelétricas para geração de energia caiu de 85% para 65% nesse período, mas ainda é um valor alto. 

Os dados são de um relatório do Ministério de Minas e Energia, realizado em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).  O relatório mostrou ainda um aumento da capacidade de produção de outras fontes em percentual:

Biomassa – 9,1%

Eólica – 8,8%

Gás natural – 8,3%

Carvão e derivados – 2,7%

Nuclear – 2,2%

Derivados de petróleo – 2,1%

Solar – 1,7%.

Enquanto isso, o valor da conta de luz só aumenta. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou em agosto a bandeira da escassez hídrica. 

Com ela, o valor cobrado aumentou em quase 50% em relação à bandeira vermelha patamar 2 que estava sendo aplicada. A bandeira vermelha patamar 2 já havia subido as taxas em 52%.

O novo valor para a conta de luz de R$14,20 por 100 kWh já está em vigência e deve permanecer até o dia 30 de abril de 2022. 

Importação de energia

Outra solução encontrada pelo país para o enfrentamento da crise energética foi aumentar a importação de energia elétrica. Em agosto, por exemplo, o volume importado foi mais que o dobro.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o Brasil importou dos vizinhos Uruguai e Argentina, uma média de 1338 megawatts por dia, valor 12 vezes maior do que em agosto do ano passado e mais que o dobro da média de julho, de 617 megawatts.

Programa de incentivo para redução do consumo de energia

Tanto consumidores quanto o governo estão em estado de alerta, por conta da seca e todas as suas consequências.  Existe o medo do apagão, o aumento das taxas e a incerteza quanto ao futuro.

Uma alternativa para melhorar a situação, beneficiando a população e reduzindo o consumo de energia, o governo criou um programa de incentivos. 

Com validade prevista de setembro a dezembro de 2021, o programa deve beneficiar clientes que diminuírem de forma voluntária seu consumo de eletricidade, sejam eles residenciais ou comerciais. 

O incentivo virá em forma de desconto e o valor foi decidido pela Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética), criada no final de julho para auxiliar no enfrentamento da crise energética. 

A Creg aprovou um bônus de R$ 50 por 100 kWh reduzidos, limitado à faixa de economia entre 10% e 20%. Ou seja, os consumidores podem economizar mais, porém o benefício só vai até 20%.

Podem participar do programa também cidadãos de baixa renda que aderem à tarifa social.

A previsão de adesão ao programa é de cerca de 20% dos consumidores, de acordo com a Aneel. Isso equivale a R$ 340 milhões por mês de redução. 

A energia economizada com essa previsão seria de 914 MW, suficiente para atender 4 milhões de residências com média de consumo mensal de 168 KWh. 

De acordo com o secretário de Energia Elétrica, Christiano Vieira, o programa de redução voluntária do consumo de energia, juntamente com o aumento da tarifa, pode ajudar a custear os recursos adicionais necessários para o país enfrentar a crise.  

A Creg também informou que o programa poderá ter o prazo estendido, conforme o acompanhamento e a necessidade da situação.  

Com a redução do consumo de energia, todos são beneficiados com um sistema menos sobrecarregado.

Será o retorno do horário de verão?

Há ainda uma possibilidade de uma nova alternativa para enfrentar a crise energética brasileira: o retorno do horário de verão. 

Representantes do setor pedem que o Brasil retome o horário de verão, que levaria a uma redução de até 5% do consumo de energia, de acordo com um relatório chancelado por diversas entidades.

Porém, outro estudo, realizado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) chegou a conclusão de que essa retomada não garante economia de energia.

Isso porque, o uso do ar condicionado mudou o pico do consumo de energia, antes no início da noite e agora no início da tarde, quando as temperaturas estão mais altas.

Ou seja, segundo o estudo, retornar com o horário de verão não teria impacto no enfrentamento à crise energética.

A decisão final do Ministério de Minas e Energia deve levar em consideração os estudos e a pressão dos setores da economia impactados pela possível alteração.

Energia solar como alternativa à crise energética

Tendo em vista as necessidades de mudanças para o momento atual e futuro, o governo está agora incentivando a escolha pela energia solar. 

O projeto lei 5829/2019 pode aumentar em 680% o uso da tecnologia solar no Brasil até 2031.

Com a aprovação do projeto, aguardando decisão do Senado, o governo prevê incentivos e a criação de regras de transição para os consumidores gerarem sua própria energia.

O Brasil está no caminho de expandir a instalação de fontes de energia renováveis!

A Gena, preocupada com o meio ambiente e a sustentabilidade, oferece uma alternativa de energia limpa e renovável por meio de energia solar fotovoltaica.

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